Tradução de Manuais de Engenharia para Conformidade CE: a abordagem ISO 17100
Serviços de tradução técnica para engenharia exigem processo auditável. Com ISO 17100, glossários e DTP, reduzimos risco e aceleramos aprovações.

Índice
O que os serviços de tradução técnica para engenharia devem entregar
A documentação de engenharia existe sob pressão de conformidade e segurança. O objetivo é permitir uso correto e manutenção segura, pelo que a tradução deve preservar intenção, unidades, tolerâncias, avisos e referências cruzadas. Para um enquadramento rápido, comece pelo resultado pretendido e pelo conjunto documental: manuais de utilizador/IFU, guias de montagem, Fichas de Dados de Segurança, esquemas elétricos, strings PLC/HMI e conteúdos pós-venda. Para orientações gerais, veja o hub de Serviços de Tradução. Para trabalhos com terminologia sensível e validações técnicas, a área de Tradução Técnica descreve entregáveis e setores.
Para produtos no EEE, a marcação CE condiciona o que é aceitável em termos de idioma e estrutura da informação para o utilizador. As equipas devem alinhar manuais, rotulagem e declarações com o plano de conformidade e com as normas aplicáveis; a certificação de processo ajuda a demonstrar controlo. Quando stakeholders pedem evidência, partilhe a página de Certificação ISO 17100 com escopo e auditorias.
Serviços de tradução técnica para engenharia: falhas típicas e como evitá-las
As falhas comuns são previsíveis: unidades mal formatadas, separadores decimais inconsistentes, avisos divergentes, reuso de trechos sem controlo de versões e sinónimos que quebram pesquisa e diagnósticos. Um fluxo ISO 17100 define papéis, entradas e saídas com registos, incluindo revisão por segundo linguista. Complementamos com Revisão por Pares e checklists de Controlo de Qualidade para números, símbolos, referências e ligações internas.
Como a ISO 17100 reduz risco e encurta ciclos
A ISO 17100 cria repetibilidade: qualificação dos linguistas, separação de funções, registos e ações corretivas. Em engenharia, isso traduz-se em terminologia previsível, coerência entre manuais e rótulos, e rastreabilidade de decisões. Para equipas que comparam fornecedores, alinhe critérios com a nossa Certificação ISO e peça exemplos de não conformidades resolvidas. Quando a discussão é custo vs. risco, o ponto de corte é simples: se o conteúdo será publicado, auditado ou influencia segurança, aplique TEP com revisão independente; para notas internas, use um trilho mais leve com possibilidade de escalar.
No impacto operacional, projetos sob ISO 17100 tendem a gerar menos retrabalho e respostas mais rápidas em auditoria. O custo marginal cai com maturidade de memória e glossário; o benefício mantém-se porque o revisor continua a captar incoerências residuais. Para orçamentar, peça um “TEP + DTP” e valide prazos no nosso Compromisso com Prazos e Qualidade.
Revisão bilingue, governação terminológica e DTP
Sem governação terminológica, cada projeto recomeça do zero. Em ambientes técnicos, termos de risco, comandos e mensagens de interface exigem decisões documentadas. Trabalhamos com Glossários Personalizados e políticas de coerência descritas em Glossários e Consistência, com change log e aprovação por engenharia. A revisão bilingue cobre aderência ao glossário, legibilidade e conformidade estilística.
O DTP vai além da tipografia: valida hierarquias, quebras de linha, hifenização, tabelas e marcadores, e confirma que chamadas de figura e notas de segurança permanecem visíveis após expansão de texto. Em CAD/PDF layered, ajustamos caixas e sobreposições; o revisor valida que unidades e símbolos permanecem intactos. O ciclo fecha com relatório de QA e integração das decisões em memórias e glossários para as versões seguintes. A nossa Melhoria Contínua descreve esse ciclo.
Tipos de ficheiros, CAD e conteúdo estruturado
As equipas usam Word/FrameMaker/InDesign, XML/DITA e exportações de strings. O processamento deve proteger estrutura, variáveis e placeholders, para que memórias funcionem e a paginação se mantenha estável entre línguas. Em strings PLC/HMI, aplicamos limites de comprimento, codificação e testes de placeholders; em XML/DITA, usamos filtros para impedir que atributos e IDs sejam traduzidos. Quando há conteúdo legado em PDF, reconstruímos para recuperar editabilidade e normalizar unidades. Em interfaces legais, reencaminhamos cláusulas e garantias para Tradução Jurídica para manter linguagem de risco alinhada com o manual.
Prazos, SLAs e gestão de alterações
Os prazos dependem de volume, línguas, complexidade e DTP. Para previsibilidade, o SLA define receção de ficheiros editáveis, janelas de validação com engenharia e critérios de aceitação. Em lançamentos com vários idiomas, paralelizamos sob coordenação de revisão central. Para prova social e redução de risco percebido, partilhe os Testemunhos de Clientes. Quando o âmbito estiver fechado, avance com o Pedido de Orçamento indicando idiomas, volumes e prazos.
Tabelas comparativas
| Requisito | O que cobre | Evidência |
|---|---|---|
| ISO 17100 (TEP) | Tradutor qualificado + revisor independente + registos | Página de certificação, histórico, logs de revisão, ações corretivas |
| Conformidade CE | Idioma dos manuais, rótulos e DoC; estrutura de IFU | Cruzamentos validados; avisos/pictogramas verificados; guia de estilo |
| SDS/REACH | 16 secções; cenários de exposição | Mapeamento de secções; referências atualizadas; validação HSE |
| DTP técnico | Layout final pronto a imprimir/publicar | Pré-flight, quebras, hifenização, chamadas e hiperligações internas |
| Entregável | Inclui | Verificações típicas |
|---|---|---|
| TEP | Tradução + revisão + verificação final | Glossário; unidades; referências; símbolos |
| TEP + DTP | TEP e paginação | Orfãs/viúvas; figuras; índices e marcadores |
| SDS pack | FDS + cenários (se existirem) | Cabeçalhos, CLP/H-P, fornecedores |
| Strings HMI/PLC | CSV/RESX localizados | Comprimento; placeholders; encoding |
| SLA | Palavras/dia por língua | Notas |
|---|---|---|
| Standard | 2 500–3 000 | TEP completo; DTP standard |
| Expedited | 4 000–6 000 | Paralelização com revisor adicional |
| Crítico | Caso a caso | Equipa 24/7; janelas de corte definidas |
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FAQ
Q1. Em que casos devo exigir ISO 17100 e revisão por segundo linguista?
Quando o conteúdo será publicado, auditado ou tem impacto em segurança, a revisão independente reduz ciclos e documenta decisões. Em notas internas de baixo risco, pode optar por um trilho mais leve, mantendo a possibilidade de escalar quando o conteúdo passar a uso regulado. Ao longo do tempo, memórias e glossários reduzem custos e aumentam consistência, pelo que o diferencial para TEP completo diminui. Em auditoria, os registos de revisão, as ações corretivas e a rastreabilidade do glossário tornam aprovações mais rápidas e defendem o processo perante terceiros.
Se tiver portefólios extensos, a estratégia combinada funciona bem: TEP completo para manuais, rótulos e boletins de serviço; trilho leve para documentação interna. Em ambos, mantenha governação de termos e change log, para que alterações sejam rápidas e controladas.
Q2. Como articular conformidade CE com qualidade de tradução?
Conformidade CE trata de requisitos essenciais e documentação técnica; qualidade de tradução trata de transmitir a intenção de engenharia sem ambiguidade. As duas dimensões cruzam-se em avisos, pictogramas e instruções passo-a-passo. Um erro numa unidade de binário pode tornar-se incidente de segurança; uma omissão numa referência a proteções pode falhar auditoria. Ao aplicar ISO 17100 com checklists e DTP, reduz a probabilidade de erros críticos e encurta a resposta a pedidos de esclarecimento de autoridades ou clientes.
O método é simples: clarificar públicos-alvo e normas aplicáveis, construir glossário base, executar TEP com revisão independente, validar layout e atualizar memórias no fecho. O resultado são manuais coerentes e prontos para auditoria.
Q3. Como gerir FDS e cenários de exposição em várias línguas?
Parta de um master conforme REACH e adapte a cada mercado. O tradutor especialista em químicos garante classes de perigo e frases H/P corretas; o revisor confirma consistência entre secções e referências aos cenários de exposição. Documente a origem de dados do fornecedor e mantenha change log para acelerar revisões futuras. Em publicações online, garanta que versões ativas estão alinhadas com a última atualização de CLP e que as ligações internas apontam para anexos corretos.
Para portefólios globais, mantenha uma base terminológica bilingue para substâncias, usos e medidas de gestão de risco. Evita divergências entre países e facilita auditorias internas de HSE.
Q4. Como planear DTP para que a versão final esteja pronta a publicar?
Defina templates por família de produto, com estilos, hierarquias e bibliotecas de ícones aprovados. Na entrada de tradução, execute pré-flight de fontes, quebras, índices e ligações internas. O revisor valida referências cruzadas e a coerência entre texto e diagramas. Antes da entrega, gere PDFs com marcadores, teste hiperligações e verifique acessibilidade quando o destino é digital. Feche a versão com atualização de memórias e glossários para herdar decisões no próximo lançamento.
Em CAD/PDF, normalizar unidades e reconstruir camadas compensa em versões seguintes, porque passa a fazer diffs direcionados e não repaginações completas.
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- Externos:
- ISO 17100 — ISO.org
- Marcação CE — Comissão Europeia
- ECHA — Fichas de Dados de Segurança