Serviços de tradução jurídica que protegem o seu negócio e os seus documentos
Serviços de tradução jurídica têm de ser precisos, rápidos e admissíveis. Veja quando requerem certificação ou apostila e como escolher um parceiro especialista.
Índice
O que os serviços de tradução jurídica incluem (e o que não incluem)
Quem procura serviços de tradução jurídica costuma misturar três etapas distintas: a tradução do conteúdo, a certificação da assinatura do tradutor e a legalização (como a apostila). A tradução garante o sentido jurídico correto; a certificação e a legalização tornam o trabalho utilizável perante a autoridade competente.
Na M21Global, a área jurídica é assegurada pela nossa equipa dedicada, a M21Legal, com foco em contratos, contencioso, societário e compliance. Para uma visão global dos nossos serviços de tradução, consulte o hub — mas tenha presente que trabalhos jurídicos exigem linguistas especialistas e segunda revisão jurídica.
Em propostas, documentos de contratação pública ou políticas internas, aplicamos o nosso método de traduções com rigor com guias de estilo legais, terminologia bilingue e verificação cláusula a cláusula. Para contexto adicional sobre o impacto empresarial, veja o artigo sobre o papel da tradução jurídica e empresarial.
Alinhar o escopo com o seu briefing de serviços de tradução jurídica
Um briefing claro protege prazos e resultados. Indique a jurisdição de destino, modelos de cláusulas, prazos de entrega e se será necessária certificação ou apostila. Em documentos públicos ou certidões, consulte o nosso guia sobre tradução certificada vs. tradução jurídica e o que é, afinal, uma tradução certificada. Estes recursos explicam quando agrupar documentos, quando usar originais ou cópias certificadas e como selos, rubricas e anexos devem constar no processo final.
Quando a terminologia é sensível — cessões de PI, NDAs, acordos parassociais, garantias — partilhe versões de referência e preferências de redação. Assim o tradutor replica com exatidão termos definidos e remissões, crucial em peças processuais e em submissões transfronteiriças.
Como funcionam certificação, traduções juramentadas e apostilas
Em Portugal, a tradução pode ser acompanhada de declaração do tradutor com reconhecimento presencial ou por semelhança da assinatura, conforme as regras do IRN/Justiça sobre tradução de documentos. Para documentos estrangeiros, existem exceções e formulários multilingues previstos pelo IRN — veja a página de documentos estrangeiros. Noutros países, apenas tradutores “jurados” ou públicos podem emitir traduções aceites por autoridades.
Se o documento circular internacionalmente, poderá ser necessária apostila (Convenção da Haia) ou legalização consular. Validamos sempre os requisitos do país de destino e aconselhamos se a certificação deve ser emitida no país da tradução ou no de utilização. A nossa página de tradução jurídica explica como coordenamos tudo para entregar um dossiê pronto a apresentar.
Workflow de qualidade: tradutores, revisores e juristas
Rigor jurídico nasce do processo. Cada projeto é atribuído a um tradutor nativo especializado, revisto por um segundo linguista, com apoio de especialistas de matéria jurídica quando necessário. Em clientes regulares, mantemos bases terminológicas e bibliotecas de cláusulas para assegurar consistência entre peças e idiomas.
Aplicamos controlos alinhados com normas de qualidade: gestão terminológica, folhas de estilo, registos de revisão e trilhos de auditoria. Isto permite a advogados internos ou externos perceber rapidamente como um termo sensível foi traduzido — e porquê. Se gere vários idiomas, a nossa área de serviços de tradução mostra como escalamos o mesmo fluxo para dossiês extensos e multijurisdição.
Prazos, formatos e proteção de dados
A rapidez é importante, mas nunca à custa da precisão. Definimos prazos com base no volume, complexidade, idiomas e legalizações necessárias. Recebemos originais e cópias certificadas, devolvendo o resultado em PDF pronto para processo e, quando aplicável, em formato editável.
A segurança é inegociável. Documentos confidenciais são tratados com controlo de acesso e NDAs. Em peças sensíveis ou discovery, disponibilizamos anonimização, redação e glossários controlados. Se está a iniciar a seleção de fornecedor, as nossas orientações sobre traduções certificadas detalham como reduzimos risco mantendo a cadência.
Como escolher um fornecedor (checklist)
Selecionar um parceiro para serviços de tradução jurídica é como escolher advocacia: avalie credenciais, processo e compatibilidade.
- Confirme especialização jurídica (não apenas tradução generalista).
- Exija fluxo com dois linguistas e revisão documentada.
- Valide quem assina as certificações e onde ocorre o reconhecimento/notarização.
- Verifique o entendimento dos requisitos de apostila/legalização do destino.
- Solicite páginas-piloto usando os seus modelos e estilos de cláusulas.
- Procure orientação publicada, p.ex., o nosso artigo sobre o papel da tradução jurídica e empresarial.
- Confirme práticas de proteção de dados e canais seguros de partilha.
- Para conjuntos mistos, veja o guia de tradução certificada vs. jurídica.
Documentos típicos que traduzimos
A nossa equipa de tradução jurídica traduz contratos (MSA, NDA, licenças), societário (estatutos, atas, certificados), contencioso (petições, articulados, depoimentos, prova), submissões regulatórias, políticas RH e programas de compliance. Em operações societárias internacionais, tratamos de procurações, certificados de registo e deliberações, coordenando certificação e apostila. Para necessidade contínua, a M21Legal garante capacidade estável e terminologia consistente entre processos.
Se prepara entrada em mercado, M&A ou concurso público, comece cedo com plano terminológico e páginas piloto. Isso reduz retrabalho e assegura compatibilidade entre a versão traduzida e a língua de prevalência. Explore os nossos serviços de tradução para ver como juristas, técnicos e financeiros colaboram em projetos complexos.
FAQ
Q1. Quando preciso de uma tradução certificada e quando de uma tradução juramentada?
Uma tradução certificada junta o texto traduzido à declaração assinada do tradutor com reconhecimento da assinatura (por advogado, notário ou entidade competente). É amplamente aceite em processos empresariais, imigração, educação e RH. Já a tradução “juramentada” é emitida por tradutor com estatuto oficial previsto em lei nacional.
Se o documento é público (nascimento, casamento, registo criminal) ou integra um processo judicial, a autoridade pode exigir traduções juramentadas ou um modelo de certificação específico do país. Confirme sempre as regras da entidade ou fale com um especialista. Indicamos se basta certificar no país da tradução e se necessitará de apostila.
Q2. O que é a apostila e como se relaciona com a tradução jurídica?
A apostila não valida o conteúdo da tradução; autentica a assinatura no ato de certificação para uso entre países parte da Convenção da Haia. Dependendo do destino, é emitida por entidade pública designada. O ponto crítico é qual assinatura está a ser autenticada: a do tradutor, do advogado/notário que reconheceu, ou de outro oficial.
Esclarecemos isto antes de haver custos. Se for necessária, coordenamos a sequência — tradução, certificação, apostila — para que o processo seja aceite à primeira. Para países fora da Convenção ou que exigem legalização consular adicional, explicamos as etapas extra e prazos expectáveis.
Q3. Que informações deve conter um briefing de tradução jurídica?
Indique país de destino, finalidade, prazos e quaisquer modelos ou acordos de referência. Inclua definições, índices de anexos e preferências de redação (capitalização de termos definidos, numeração, citações). Se existirem carimbos ou manuscritos, forneça digitalizações nítidas ou cópias certificadas.
Se antecipa vários idiomas, podemos fixar a terminologia numa termbase e produzir páginas piloto para validação jurídica antes de escalar. Essa preparação evita inconsistências que atrasam aprovações ou geram pedidos de esclarecimento por contrapartes e autoridades.
Q4. Quão rápido é possível entregar sem comprometer a qualidade?
O prazo depende do tipo de documento, volume, idiomas e necessidade de legalização. Em urgências, alocamos tradutores em paralelo com revisor único para manter consistência, priorizando as secções críticas para submissão. Fontes finais e estáveis aceleram tudo — alterações tardias criam retrabalho e podem atrasar reconhecimento ou apostila.
Comunique datas-limite logo no início. Propomos cronograma que protege os “gates” de qualidade (tradução, revisão, validação jurídica) e eventuais atos presenciais. O objetivo é cumprir o prazo com rigor defensável — não apenas rapidez.