Uma empresa de tradução para projetos técnicos: o que deve exigir
Uma empresa de tradução transforma conteúdos técnicos complexos em documentação clara e correta para cada mercado. Procure quem une especialistas a processos de QA e conformidade.
Índice
Porque é que uma empresa de tradução faz a diferença na tradução técnica
Conteúdo técnico tem missão: permitir uso seguro, reduzir tickets de suporte e proteger a marca. Uma empresa de tradução com profundidade técnica reduz risco ao alinhar linguagem com a intenção de engenharia, não apenas com a literalidade.
Para lá de manuais e fichas técnicas, pense em interfaces, notas CAD, rótulos de segurança e formação. Cada formato traz restrições — limites de caracteres, símbolos, unidades — que exigem processo e ferramentas. Veja a nossa visão geral em Serviços de tradução.
Um parceiro experiente integra-se no ciclo de vida do produto: desde a definição de termos antes do lançamento até às atualizações pós-go-live. O objetivo é criar um pipeline repetível que evite retrabalho e preserve conhecimento. Para perceber a nossa amplitude setorial, explore Melhoria contínua e a forma como as lições aprendidas voltam ao processo.
Como preparar o briefing para tradução técnica
Dê contexto cedo. Partilhe builds de referência, capturas, candidatos a glossário e amostras aprovadas. Forneça contactos de SME e defina “o que é bom”: estilo, tom, unidades e âmbito regulatório.
Peça uma lista preliminar de termos e valide-a com a engenharia. Fechar os termos críticos evita alterações posteriores. Se precisar de certificações ou atos notariais, esclareça desde logo se necessita de traduções certificadas e em que jurisdições.
Relacione o briefing com serviços que poderá precisar mais tarde — tradução técnica, tradução jurídica para contratos e garantias, ou serviços de tradução para conteúdos de marketing — para que o fornecedor desenhe um fluxo coeso desde o dia um.
Como a empresa garante exatidão em escala
A exatidão começa nas pessoas. Tradutores técnicos devem demonstrar experiência setorial — mecânica, eletrotécnica, software, ciências da vida — e trabalhar sob revisão de um segundo linguista. Procure qualificações documentadas e formação permanente.
Depois, processo. Espere controlo de versões, QA bilingue, governação terminológica e registos de alterações. Fornecedores que operam segundo requisitos alinhados com ISO 17100 — Serviços de tradução formalizam etapas como qualificações, revisão e registo do projeto — isto aumenta a repetibilidade e a auditabilidade.
As ferramentas ampliam a qualidade. Memórias de tradução reduzem custos e aceleram updates; termbases protegem a redação crítica; conectores sincronizam com o seu CMS ou repositório. A nossa cultura de melhoria contínua torna estes ciclos de feedback mensuráveis, e o nosso compromisso “Zero Erros, Satisfação Total” reforça a prevenção.
Rapidez sem perder qualidade
Rápido não é sinónimo de descuidado. O parceiro deve ajustar o esforço ao risco do conteúdo. Segmentos estáveis e repetitivos fluem por memórias de tradução; conteúdo novo e crítico recebe revisão extra.
Peça um modelo de serviço que mapeie risco → workflow. Exemplo:
- Baixo risco: tradução + revisão ligeira
- Médio risco: tradução + revisão independente + verificação terminológica
- Alto risco: tradução + revisão sénior + teste funcional in-context
A melhoria contínua deve ser explícita: defeitos documentados, análise de causa-raiz, ações preventivas. Procure prova de formação permanente e KPIs de qualidade. Para entregáveis críticos, peça detalhes do compromisso de Zero Erros e como é aplicado no SLA.
Conformidade regulatória e terminológica
Em domínios regulados (ex.: dispositivos médicos), escolhas terminológicas podem travar a entrada no mercado. A sua empresa de tradução deve conhecer padrões de documentação do MDR e as orientações oficiais. Comece pela biblioteca MDCG para alinhar expectativas e estrutura documental: MDCG — Guias oficiais.
Em conteúdos eletrotécnicos, alinhe com vocabulários de autoridade para evitar ambiguidade (pense em “atenuação”, “perda de inserção”, “largura de banda”). O IEC Electropedia ajuda a normalizar escolhas de termos em famílias de produtos.
Terminologia não é “definir e esquecer”. Espere auditorias periódicas de termos, aprovação de stakeholders e atualizações controladas. Publique a termbase para as equipas e integre-a nas ferramentas de autoria, para que escritores upstream usem a mesma linguagem. Para uma visão da nossa escala linguística, consulte We translate the world (conteúdo em EN): We translate the world.
Primeiro projeto: checklist de avaliação
Comece com um piloto conciso que cubra famílias de termos e formatos — strings de UI, um capítulo do manual e um artigo de suporte. Defina critérios: limites de defeitos, prazos, esforço do revisor, renderização in-context e reutilização de ativos.
Durante o piloto, avalie:
- Enquadramento de serviços. Conseguem cobrir tradução técnica, tradução jurídica e traduções certificadas caso precise?
- Disciplina de QA. Executam verificações bilingues, validações terminológicas e aderência a guia de estilo?
- Controlo de risco. Têm Zero Erros, Satisfação Total e vias de escalamento?
- Escalabilidade. Integram com o seu stack de serviços de tradução e com CI/CD?
Inclua no handover um snapshot da termbase, sementes de memória de tradução, registo de alterações e notas de revisores. Estes ativos reduzem custos em releases seguintes e tornam a qualidade mensurável.
Para facilitar onboarding futuro, peça uma “folha de uma página” com ambientes, contactos, SLAs e convenções (datas, decimais, unidades). Esse documento torna a passagem de conhecimento previsível entre equipas e fornecedores.
FAQ
Q1. Como avalio uma empresa de tradução para conteúdos altamente técnicos?
Comece por pessoas e prova. Solicite CVs de tradutores e revisores com experiência no seu domínio (mecânica, eletrotecnia, software, ciências da vida). Peça amostras anonimizadas que mostrem como tratam unidades, avisos de segurança e restrições de UI. Confirme revisão por segundo linguista e registos de ações corretivas. Verifique também práticas de melhoria contínua e o compromisso de Zero Erros.
Depois, processo e governação: requisitos alinhados com ISO 17100, gestão de termbases e memórias, controlo de versões e registos auditáveis. Por fim, peça métricas após um piloto: taxas de erro por categoria, reutilização de memória e tempos de ciclo. A combinação de evidência, maturidade de processo e resultados mensuráveis é um bom preditor de desempenho a longo prazo.
Q2. Como devo preparar um briefing técnico para evitar retrabalho?
Trate o briefing como uma especificação. Envie os ficheiros fonte, builds de referência e qualquer guia de estilo. Indique convenções de unidades (ex.: SI), regras de capitalização e nomes de produto intocáveis. Forneça candidatos a glossário e identifique SMEs para aprovação. Se houver regulação, cite a orientação exata e avise sobre expectativas do organismo notificado. Em projetos médicos, alinhe cedo com guias MDCG.
Defina critérios de sucesso: prazos, limites de defeitos e conteúdo que exige revisão in-context (UI, rótulos, embalagens). A clareza inicial reduz ambiguidade e acelera a aprovação.
Q3. Como governar terminologia técnica em várias linhas de produto?
Comece com uma descoberta de termos nos documentos-núcleo e valide com engenharia. Construa uma termbase com termos preferidos, proibidos, classe gramatical e exemplos. Publique-a e integre-a nas ferramentas de autoria e tradução para que a orientação seja aplicada onde o conteúdo nasce. Use fontes de autoridade para dirimir dúvidas — por exemplo, o IEC Electropedia em eletrotecnia.
Faça revisões periódicas (trimestrais em produtos ativos) para acompanhar novas features e normas. Quando houver alterações, comunique-as por notas de versão para que autores upstream e tradutores downstream atualizem em conjunto.
Q4. Como as normas e regulações impactam o workflow de tradução técnica?
As normas moldam controlos e registos à volta de cada trabalho. Requisitos alinhados com ISO 17100 formalizam qualificações, revisão e documentação, o que suporta consistência e auditoria entre releases. Em áreas reguladas como dispositivos médicos, a MDCG orienta estrutura documental, rotulagem e terminologia; a tradução deve respeitar estes padrões para passar escrutínio.
Na prática, isto significa gates extra para conteúdo de alto risco, change logs auditáveis e evidência de pessoal qualificado. Também implica usar terminologia oficial sempre que disponível. O parceiro certo mapeia estas obrigações para um fluxo claro, que sustenta auditorias e confiança do cliente.
Ligações
Internal:
- Serviços de tradução → https://www.m21global.com/pt/servicos-de-traducao/
- Melhoria contínua → https://www.m21global.com/pt/melhoria-continua/
- Traduções certificadas → https://www.m21global.com/pt/servicos-de-traducao/traducoes-certificadas/
- Tradução técnica → https://www.m21global.com/pt/servicos-de-traducao/traducao-tecnica/
- Tradução jurídica → https://www.m21global.com/pt/servicos-de-traducao/traducao-juridica/
- Formação permanente → https://www.m21global.com/pt/formacao-permanente/
- Melhoria contínua (segunda menção) → https://www.m21global.com/pt/melhoria-continua/
- Zero Erros, Satisfação Total → https://www.m21global.com/pt/zero-erros-satisfacao-total/
- Serviços de tradução (segunda menção) → https://www.m21global.com/pt/servicos-de-traducao/
External:
- A) ISO 17100 — Translation services → https://www.iso.org/standard/59149.html
- B) EU Medical Devices — MDCG guidance → https://health.ec.europa.eu/medical-devices-sector/new-regulations/guidance-mdcg-endorsed-documents-and-other-guidance_en
- C) IEC Electropedia → https://iec.ch/electropedia