Tradução certificada em Portugal: juramentada, com certificação em notário ou advogado?

A tradução certificada valida legalmente uma tradução perante autoridades. Em Portugal, pode envolver advogado, notário ou, noutros países, a via juramentada.

tradução certificada com página de certificação assinada.

Tradução certificada em Portugal: como funciona

Em Portugal, tradução certificada refere-se ao ato que liga a declaração de fidelidade do tradutor ao seu documento, tornando-o adequado para uso oficial; veja o enquadramento no nosso serviço de tradução jurídica.
No país não existem tradutores juramentados como categoria profissional; a formalização faz-se perante advogado (via mais comum) ou notário, conforme peça a entidade recetora, processo que integramos no nosso portefólio de serviços.

Para textos densos (contratos, peças processuais, estatutos), garantimos qualidade com equipas especializadas e revisão em dupla; se houver anexos técnicos, combinamos com a nossa tradução técnica para manter a terminologia alinhada.

Quando é preciso certificação por notário ou advogado

Sempre que a tradução for entregue a tribunais, conservatórias, bancos, universidades ou serviços públicos, é habitual exigir a certificação. Tratamos da marcação, assinatura e encadernação, de modo a entregar um conjunto completo; conheça a nossa abordagem em “We translate the world”.

Algumas entidades pedem expressamente certificação por notário; isso não altera o conteúdo da tradução, apenas a autoridade certificante e o instrumento usado. Em prazos curtos, sugerimos a rota mais rápida que cumpre o requisito e apoiamos com o nosso Compromisso Zero Erros.

“Tradução juramentada”: onde existe e quando pedir

O termo tradução juramentada aplica-se a países como Espanha, onde tradutores nomeados pelo Ministério têm selo e assinatura oficiais. Para processos espanhóis, muitas entidades pedem essa modalidade; quando o documento se origina em Portugal, confirmamos se basta certificação portuguesa + Apostila ou se é mesmo necessária juramentada, detalhado no nosso FAQ.

Em Portugal e Angola não há tradutores juramentados. Em Angola, as traduções costumam ser formalizadas perante notário e, para efeitos internacionais, seguem legalização consular; planeamos estes passos no seu plano de projeto.

Apostila de Haia ou legalização consular

Entre países da Convenção da Haia, acrescenta-se a Apostila à página de certificação para autenticar a assinatura/selo da autoridade portuguesa; veja a explicação oficial na HCCH — Apostille.
Em Portugal, a emissão é feita por autoridades competentes sob a PGR; consulte procedimentos na página da Apostila da PGR.

Se o destino não é país da Haia (ex.: Angola), aplica-se a legalização consular. Indicamos esta necessidade no orçamento e coordenamos o circuito até entrega; veja como agendamos e comunicamos marcos nas atualizações ao cliente.

Cenários práticos e decisões rápidas

Uso interno ou contratual em Portugal. Na maioria dos casos, uma tradução certificada perante advogado é suficiente; se a autoridade pedir notário, ajustamos no mesmo fluxo de serviços.

Entrega a autoridade espanhola. Muitas pedem tradução juramentada; noutros casos aceitam certificação portuguesa + Apostila. Confirmamos contra as regras do MAEC — legalização e Apostila e propomos a rota com menos duplicações, explicada no pedido de orçamento.

Documentos que circulam com Angola. Prepare certificação por notário e legalização via MIREX (Angola não está na Convenção da Haia); incluímos prazos e passos na sua confirmação de serviço e, se necessário, alinhamos anexos técnicos com tradução técnica.

Como evitar retrabalho. Diga-nos a autoridade de destino no pedido; nós tratamos da certificação adequada e, se necessário, da Apostila ou da via consular, apoiados por práticas de melhoria contínua para reduzir devoluções.

FAQ

Q1. “Tradução certificada”, “juramentada” e certificação em notário/advogado são a mesma coisa?

Não. Tradução certificada é a formalização portuguesa da declaração de fidelidade do tradutor perante advogado ou notário. Tradução juramentada é uma modalidade existente noutros países (como Espanha) onde o tradutor tem selo oficial do Estado. Em Portugal e Angola não há juramentados; cumpre-se com certificação local e, se for para uso internacional, com Apostila (países da Haia) ou legalização consular.

Na prática, começamos por confirmar quem vai receber a tradução e onde. Com isso decidimos se basta certificação por advogado, se é exigido notário ou se, para Espanha, é mesmo necessária uma juramentada. Tudo é detalhado por escrito no orçamento e no cronograma de execução.

Q2. Quando é que a tradução certificada portuguesa precisa de Apostila?

Quando a tradução for usada num país da Convenção da Haia e a entidade recetora pedir apostilamento. A Apostila não valida o conteúdo da tradução; autentica a assinatura/selo do advogado/notário que fez a certificação. A sequência correta é: tradução e revisão → certificação → Apostila na página de certificação.

Se o destino não integra a Convenção (ex.: Angola), não há Apostila: aplica-se legalização consular. Nós tratamos do circuito completo, indicando prazos e dependências (assinaturas, originais, cópias certificadas), para que o conjunto seja aceite à primeira.

Q3. O que muda para Angola?

Em Angola não existe Apostila de Haia nem tradutores juramentados. A formalização normal é certificação por notário, e para que produza efeitos fora de Angola usa-se a legalização consular via MIREX. Para documentos vindos de Angola a usar em Portugal, segue-se o espelho: legalização local em Angola, depois tradução e certificação para Portugal.

Planeamos a rota, reunimos as peças necessárias e marcamos os atos com antecedência. Assim evita viagens desnecessárias, perda de prazos ou rejeições por falta de formalidades.

Q4. Para Espanha, devo pedir tradução juramentada ou chega certificação portuguesa com Apostila?

Depende da autoridade recetora e do tipo de documento. Muitas entidades espanholas exigem juramentada; outras aceitam certificação portuguesa + Apostila. Validamos o requisito contra as orientações oficiais e aconselhamos a opção com menos etapas e mais previsibilidade de aceitação, evitando refazer trabalho.

Quando nos indicar o destino, devolvemos um plano com prazos e documentos a preparar, incluindo quem assina e onde obter cópias certificadas se forem pedidas.

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