Como escolher uma empresa de tradução internacional

Escolher uma empresa de tradução internacional pode definir o sucesso da sua expansão. Veja padrões, prazos e preços para decidir com confiança e reduzir riscos.

Equipa de uma empresa de tradução internacional a colaborar em conteúdo multilingue

O que uma empresa de tradução internacional entrega

Uma empresa de tradução internacional madura combina linguistas experientes com processos testados. Deve esperar capacidade escalável, terminologia consistente e comunicação transparente entre fusos horários. Para lá do preço por palavra, procure controlo de risco: dúvidas resolvidas cedo, gestão de materiais de referência e ficheiros finais formatados conforme o pedido.

O parceiro certo oferece amplitude sem perder profundidade. Isso significa serviços nucleares de tradução apoiados por gestão de projetos, QA e DTP para conteúdo multilingue. Se a sua equipa lança produtos em vários países em simultâneo, uma empresa de tradução internacional reduz atritos de coordenação e mantém os entregáveis alinhados.

Porque escolher uma empresa de tradução internacional

Qualidade consistente nasce de experiência e método. Um fornecedor com visão internacional integra cultura de serviço, reporting e melhoria contínua para que cada entrega aprenda com a anterior. Essa cadência permite previsibilidade — essencial em atualizações frequentes de software, rótulos regulados ou catálogos com ciclos apertados.

Confirme como a equipa documenta decisões linguísticas. Glossários vivos e guias de estilo devem ser atualizados a cada projeto. Procure evidência de formação contínua e do compromisso “Zero Errors — Total Satisfaction” (programa). Uma empresa de tradução internacional séria mostra relatórios de QA reais, não apenas promessas.

Como uma empresa de tradução internacional garante qualidade

Qualidade é sistema, não detalhe final. Um fornecedor credível aplica fluxo documentado — tradução, revisão independente e verificação final — a todos os ficheiros, não apenas aos “importantes”. Mantém glossário vivo e guia de estilo, atualizados após cada projeto, para que o conhecimento se acumule.

Pergunte como forma pessoas e mede resultados. A aprendizagem contínua e as auditorias contam mais do que slogans; reveja evidência de planos de capacitação, métricas e ações corretivas. A empresa de tradução internacional certa apresentará amostras, checklists e relatórios de não conformidade para demonstrar controlo.

Normas de qualidade e ISO 17100 explicadas

As normas transformam boas intenções em resultados repetíveis. A ISO 17100 define papéis, competências e o processo obrigatório com dois linguistas (tradutor + revisor independente). Também exige preparação do projeto, controlo terminológico e rastreabilidade para que possa auditar quem fez o quê e quando. Quando vê ISO 17100, está a contratar um fluxo com verificações integradas.

Ainda assim, certificação é piso, não teto. Questione como o fornecedor a estende — por exemplo, com QA terminológico, registos de risco ou checklists aprovadas pelo cliente. Em traduções certificadas, confirme experiência e práticas locais de submissão. Os requisitos variam por país; o parceiro deve explicar diferenças claramente e preparar os documentos em conformidade.

Prazos, preços e controlo de âmbito

Velocidade depende mais de preparação do que de “mais pessoas”. Forneça glossários, referências e contexto cedo; em troca, espere cronograma realista com marcos, handoffs e revisores nomeados. Quando uma empresa de tradução internacional propõe urgência, pergunte o que muda no fluxo e como protege a qualidade.

A precificação deve ser transparente. Procure separação clara entre tradução, revisão, engenharia/layout e extras como cópias certificadas. Alinhe rondas de revisão, formatos e pacotes de entrega para evitar “scope creep”. Use termbases e packs de referência para reduzir retrabalho que inflaciona custos.

Para programas contínuos, solicite um playbook: como atualizações são tratadas, como memórias e termbases são mantidas e quando mudanças acionam retradução ou revisão delta. Ligue isto a SLAs para medir serviço ao longo do tempo.

Setores especializados: jurídico, técnico e life sciences

Domínio é inegociável. Contratos, patentes, manuais, rótulos e conteúdo clínico têm constrangimentos específicos. O fornecedor deve mapear trabalhos para especialistas — tradução jurídica para juristas linguistas, tradução técnica para engenheiros, e assim sucessivamente — validando com uma segunda revisão especializada.

Em áreas reguladas, a diligência é extra. Para legalizações e apostilhas, garanta que a equipa domina procedimentos locais; para life sciences, alinhe estilo com expectativas de agências e mantenha registo de alterações. Uma empresa de tradução internacional forte apresentará estudos de caso e amostras anonimizadas que demonstrem controlo sem expor dados confidenciais.

Workflow, ferramentas e confidencialidade à escala

Peça para ver como os projetos avançam desde o orçamento até à entrega. Procure receção estruturada, curadoria de referências, “pre-flight checks” e gestão de dúvidas rastreada. Memórias de tradução devem ser padrão; as bases terminológicas têm de ser específicas do cliente e protegidas. A segurança também conta: controlo de acessos, NDAs e transferência encriptada devem ser rotina.

A cultura é o multiplicador. Um fornecedor com melhoria contínua solicitará feedback e agirá com base nele. Se disser “traduzimos o mundo”, confirme a atitude com práticas reais — veja a página de valores (we translate the world) e peça exemplos. Uma empresa de tradução internacional que alia processo e pessoas entrega resultados consistentes, versão após versão.

Por fim, escolha por adequação e competência. Uma empresa de tradução internacional deve adaptar-se às suas ferramentas e governação, não o contrário. Comece com um piloto, defina KPIs e expanda quando a equipa provar fiabilidade em condições reais.

FAQ

P1. Qual a diferença entre tradução, revisão e proofreading?

Tradução é a primeira passagem que converte o significado original, seguindo o seu tom e terminologia. Exige conhecimento do assunto e acesso a materiais anteriores para manter consistência. Um bom tradutor toma decisões fundamentadas e regista dúvidas como “queries”.

Revisão é uma segunda análise, por outro linguista, comparando fonte e alvo linha a linha. O revisor corrige erros, resolve ambiguidades e impõe o glossário. Já o proofreading é a verificação final apenas no texto alvo: paginação, pontuação e aspetos visuais. Em fluxos profissionais, revisão e proofreading são etapas distintas para que nada escape.

P2. Preciso de ISO 17100 em todos os projetos?

Não precisa do certificado em cada entrega, mas precisa das práticas subjacentes. A ISO 17100 formaliza o processo com dois linguistas, as competências e a documentação — glossários, registos de projeto, rastreabilidade. Esses controlos mantêm a qualidade consistente em equipas e no tempo.

Em setores auditados, os inspetores esperam rastreabilidade: quem tocou no ficheiro, quando e com que verificações. Mesmo em marketing, a mesma estrutura reduz risco e retrabalho. Se o fornecedor cumpre a ISO 17100 e o demonstra — checklists, logs de QA, ações corretivas —, beneficia independentemente do “papel” acompanhar cada entrega.

P3. Como comparar orçamentos de diferentes fornecedores de forma justa?

Normalize o âmbito primeiro. Garanta que cada orçamento cobre os mesmos ficheiros, idiomas e entregáveis, incluindo engenharia e layout. Partilhe o mesmo glossário, pack de referência e amostra de segmentos para que todos estimem com as mesmas premissas.

Depois compare mais do que preço: avalie cronograma, rondas de revisão, etapas de QA e quem faz a revisão independente. Peça um relatório QA de exemplo e o caminho de escalamento de incidentes. A opção “mais barata” muitas vezes omite revisão ou usa generalistas; um orçamento transparente mostra onde o tempo é investido e como a qualidade será protegida.

P4. O que deve incluir um bom pack de arranque (kickoff)?

No mínimo: objetivos, público, tom e terminologia inegociável. Adicione traduções anteriores, PDFs de referência e uma lista curta de exemplos “fazer/não fazer”. Inclua nomes corretos de produtos, marcas registadas, unidades e particularidades de formatação para que a equipa não adivinhe.

Operacionalmente, forneça formatos de ficheiro, datas de entrega, contactos de revisores e convenções de nomes. Se tiver ferramentas ou plataformas preferidas, indique-as e dê acesso. Quanto mais contexto existir no início, mais depressa a equipa avança sem sacrificar qualidade — e menos correções serão necessárias.

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